quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PROFISSÃO SERVIÇO SOCIAL


Antes da década de 1930, o Serviço Social era desempenhado por mulheres ricas, participantes da Igreja Católica, que desejavam sentirem – se úteis ajudando os necessitados das comunidades próximas de onde viviam. Eram chamadas “damas de caridade”.
No entanto, sabe – se que aconteceram grandes transformações no meio social devido ao processo de industrialização e urbanização. Promovendo, assim, mudanças na percepção e atuação profissional. Desse modo, segundo o CRESS (Conselho Regional de Serviço Social) houve a necessidade de se reconhecer a importância da profissão que foi regulamentada em 1957, com a lei 3252.
Assim, a profissão surge para amortecer os conflitos existentes, os quais ganham visibilidade com o advento do capitalismo. Nesse sentido, o trabalho tem como principio propositivo trazer as contribuições das perspectivas sociológicas para o Serviço Social ao longo de sua evolução enquanto profissão. Toda profissão na intercorrência do conjunto de processos econômicos, “sócio-políticos” e “teórico culturais”
que acomete os processos de evolução da sociedade possibilita a emergência social dessas profissões, não seria diferente com a emergência do Serviço Social.
A urgência dessa profissão se dá justamente pelo novo espaço social que se apresenta na sociedade com o advento da Revolução Industrial que acarretou inúmeros fenômenos aos qual o homem não estava acostumado. Para atender a essas novas questões que surge no seio social a filantropia e a caridade que estava presente no serviço social não dão mais conta de explicar e sanar essas adversidades presente na sociedade, para atender essa nova demanda o Serviço Social vai contar com significativas contribuições da Sociologia para se renovar e atribuir novas propriedades a profissão.


“O serviço Social é fruto da união da cidade com a indústria. Seu
nascimento teve como cenário as inquietudes sociais que surgiram do
capitalismo e como qualquer bom filho, quis possuir a mãe (a cidade) e
se identificar com o pai (a indústria). Na adolescência, negou-se várias
vezes suas origens e hoje pode-se dizer que tem feições próprias, com
contornos definidos na luta pela sobrevivência e, identificado com seus
pais, chegou para ficar.” (ESTEVÃO, 1999: 8).


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